PLAN. 2017

 COM OS PÉS EM 2016 E O OLHAR EM 2017

Preparando a Escola

Gestor, chegamos ao término do ano letivo e este momento é propício para analisar as ações realizadas e projetar novas ações para o próximo ano.
Nesse período, é importante refletir sobre dois processos intimamente ligados: a análise dos resultados das avaliações externas e da avaliação final do trabalho desenvolvido pela escola em 2016 – especialmente refletido no desempenho dos alunos – e a elaboração do planejamento de 2017, subsidiada pela análise desses indicadores.
As avaliações externas e internas, podem fornecer pistas importantes para que se reflita sobre o desenvolvimento do trabalho educativo no interior das escolas, sobretudo, quando esses resultados se referem a aspectos ou componentes que têm peso para o conjunto das atividades escolares. A avaliação é o ponto de partida, de apoio, um elemento a mais para repensar e planejar a ação pedagógica. Por isso, faz-se necessário que os profissionais das escolas compreendam os dados e informações produzidos pelas avaliações.
Dessa forma, a escola deverá dar continuidade às ações positivas, que se refletem no bom desempenho dos alunos, e rever ou aprimorar as ações que, por razões diversas, não geraram as aprendizagens esperadas.


Bom trabalho!


Segue link  do documento Oficial 2017









Segue link do arquivo para o Replanejamento 2016 da SEE/CGEB




Replanejamento 2016
CEFAF Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, do Ensino Médio e da Educação Profissional

É chegado o momento de (re)planejar o segundo semestre letivo, tendo em vista garantir a aprendizagem de todos(as) os(as) alunos(as).  Trata-se de momento de reflexão por parte da equipe escolar, visando à elaboração do quadro diagnóstico da Unidade Escolar.
A análise dos resultados educacionais obtidos nas avaliações promovidas pelos professores e aqueles propiciados pela Avaliação de Aprendizagem em Processo – AAP certamente auxiliarão neste diagnóstico. A partir deles, a equipe escolar terá subsídios para repensar a meta proposta no início do ano letivo e buscar mecanismos que garantam que nenhum aluno seja excluído do processo. 
Replanejamento – Área de Ciências da Natureza
O replanejamento é um momento de retomada das ações realizadas no primeiro semestre, que visa à reflexão e reorientação do trabalho pedagógico desenvolvido pela unidade escolar. Nesse sentido, torna-se fundamental que as práticas pedagógicas sejam analisadas e discutidas coletivamente, tomando como referência os resultados obtidos a partir das avaliações e dos indicadores. Desta forma, para o segundo semestre, espera-se que sejam propostas as mudanças necessárias para que as ações sejam readequadas de acordo com as especificidades do contexto e as metas estabelecidas pela escola. 
Esse momento também pode ser dedicado à discussão de quão inclusivas têm ou não têm sido tais práticas pedagógicas e o próprio ambiente escolar. É preciso que todos repensem o papel da escola na valorização da diversidade humana, em como a escola tem desenvolvido estratégias pedagógicas que efetivamente, até o momento, tenham promovido a inclusão de todos(as) que convivem nesse espaço. Em relação a isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos estudantes currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades. Da mesma forma, o Plano Nacional de Educação (PNE), que determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos, destaca em sua Meta 4 a universalização à educação básica e o atendimento educacional especializado para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Lembramos que o atendimento a esse público deve ser realizado preferencialmente na rede regular de ensino, garantindo um sistema educacional inclusivo, com salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, público ou conveniados.
Para a área de Ciências da Natureza, nas disciplinas de Ciências, Biologia, Física e Química, ressaltamos a importância de ações voltadas para o desenvolvimento de competências e habilidades de forma interdisciplinar e articulada com outras áreas de conhecimento. Nesse aspecto, as disciplinas da área podem, além de dialogar entre si, abordar temas transversais e desenvolver projetos interdisciplinares que envolvam parte ou toda a comunidade escolar. 
Além disso, destacamos que um plano de ensino de qualidade deve se referenciar nos resultados das avaliações externas (SARESP) e diagnósticas, bem como explicitar os objetivos, as habilidades pretendidas e os temas transversais a serem incorporados, a partir da seleção de diferentes fontes de informação pertinentes, como livros didáticos e paradidáticos, sites, vídeos etc., de atividades apropriadas para atingir os objetivos propostos e dos mecanismos para avaliar os resultados obtidos além de prever o planejamento das atividades de recuperação. 
Quando a recuperação se fizer necessária, cabe ao professor, com o apoio da equipe gestora, elaborar o seu plano de ação à luz dos diagnósticos oriundos dos diversos instrumentos de avaliação e verificação de aprendizagem que a escola dispõe e que foram realizados até este momento, de modo a propiciar um mapeamento individual das defasagens de aprendizagem dos alunos que norteará o desenvolvimento da recuperação contínua em sala de aula. 
Portanto, nesse momento de replanejamento, é importante que o professor reflita sobre a avaliação do processo de ensino-aprendizagem e sobre a sua prática didáticopedagógica para que estas possam conduzir suas ações para o segundo semestre, bem como seus planos de recuperação contínua. Com o intuito de auxiliar o professor na reorientação de seu trabalho, recomendamos a utilização dos acervos de materiais didáticos disponíveis nas unidades escolares, tais como:
·             Livros didáticos fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) a partir do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD e PNLEM);
·             Livros paradidáticos do acervo da Sala de Leitura, da Biblioteca da Escola, da Biblioteca do Professor, fornecidos pelo Programa de Apoio à Leitura da SEESP; 
·             Recursos digitais (vídeos, videoaulas, jogos, animações, simuladores e infográficos) articulados com o Currículo do Estado de São Paulo, que podem ser encontrados na Plataforma Currículo+ (disponível no link http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/);
·             Acervo Didático gratuito do Centro de Referência em Educação Mário Covas, por meio do link http://www.crmariocovas.sp.gov.br;
·             Reportagens sobre Ciência e Tecnologia de revistas e sites de divulgação científica para desenvolver a leitura e a compreensão de textos do gênero científico;
·             Situações de Aprendizagem da área de Ciências da Natureza no Portal do Professor do MEC, (disponível no link http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html);
·             Objetos digitais de aprendizagem (simulações, animações vídeos, softwares educacionais, entre outros), todos acompanhados com propostas de desenvolvimento pedagógico para o professor, que podem ser encontrados no Banco Internacional de Objetos Educacionais (disponível no link http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/).
Cabe salientar que nossa intenção é indicar fontes de pesquisa e rememorar quais são os recursos disponíveis nas unidades escolares para preparação de atividades de recuperação e aprofundamento curricular, visto que somente o professor tem condições de elaborar um plano de trabalho adequado às especificidades de suas turmas e em consonância com o projeto pedagógico da escola. 
O professor e a equipe gestora também podem contar com material disponibilizado pelas equipes curriculares para auxiliá-los no replanejamento. Na área de Ciências da Natureza, ações como o Currículo em Foco: Ciências da Natureza e a 4ª edição da Feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo são acompanhadas de documentos orientadores e videoaulas/videoconferências que tratam de aspectos pertinentes à área. Para consultar as videoaulas/videoconferências, é preciso acessar os links na videoteca da Rede do Saber12. Já os documentos orientadores foram encaminhados via Boletim CGEB.
Ainda para o segundo semestre, estão previstas ações com detalhamento, abordando questões de Educação em Saúde e Educação Ambiental, que integram o Currículo da área e também devem ser consideradas no replanejamento.
Por fim, esperamos que o replanejamento seja um espaço coletivo de reflexão e discussão e que resulte em ações voltadas para esses direcionamentos, com objetivo na aprendizagem e no ensino de Ciências da Natureza como previsto no Currículo Oficial do Estado de São Paulo.


Queridos colegas, 

Seguem informações sobre o EJA E.F / E.M para acompanhamento nas Unidades Escolares em suas respectivas disciplinas.


Os materiais disponibilizados dialogam com o mundo do trabalho e tem como principais pressupostos:
- O reconhecimento de que o acesso à educação pública e a permanência nela é um direito dos cidadãos a ser garantido pelas políticas públicas a qualquer tempo. Nesse sentido, a educação de jovens e adultos é, antes de tudo, um resgate à dívida social que se tem em razão do impedimento de exercer o direito aos estudos na idade adequada.
 - A percepção de que jovens e adultos que retornam à escola tem o mundo do trabalho como um locus privilegiado, posto que dialoga diretamente com seu cotidiano. Por essa razão, elegeu-se o trabalho como eixo estruturante do Programa, e o conjunto do material elaborado, além de estabelecer um diálogo permanente com esse tema, inclui a disciplina Trabalho na parte diversificada do currículo. Nela são estudados conteúdos relativos à compreensão da evolução do trabalho na história, e também aspectos que auxiliam os estudantes na construção do seu currículo, na procura do primeiro ou de um novo emprego e, principalmente, no reconhecimento dos conhecimentos que acumulou durante a vida.
Dessa forma, os estudantes conhecerão a origem das ocupações, as raízes da industrialização, a organização sindical no Brasil, os direitos trabalhistas, como ler informações e dados relativos ao mercado de trabalho na região em que vivem, as diversas formas de seleção empregadas pelas empresas, estratégias para viabilizar um negócio por conta própria, entre outros temas.
  - O reconhecimento e respeito à heterogeneidade das experiências de vida, conhecimentos e convicções do público de jovens e adultos que frequenta as classes da EJA.

Obs.: A Matriz Curricular já está definida nos materiais disponibilizados no On Drive, conforme orientação NINC/CGEB/SEE e SEE/EJA. É importante que cada um dentro de seu componente curricular auxilie os docentes das Unidades Escolares presentes nas tabelas 1 e 2 assim como os Professores Coordenadores a identificar o conteúdo/tema a ser trabalhado em cada Termo apresentado nos documentos abaixo com o currículo oficial da CGEB/SEE que os docentes costumam utilizar sem a preocupação com a Matriz definida nos cadernos do EJA mundo do trabalho.







Tabela 1 - DIRETORIA DE ENSINO, RELAÇÃO ESCOLAS / EJA E.M (DATA BASE 2016):

DE
MUNICÍPIO
UNIDADES ESCOLAS
EJA/Quant. DE TURMAS










ITU

Boituva


EE João Moretti
EE Mario Pedro Vercellino Alferes

2/noite
3/noite

Cabrreúva

EE Vitório Togni Capitão

5/noite


Cerquilho

EE Victória Marcon Bellucci Prof.


4/noite



Iperó

EE Gaspar Ricardo Junior Dr.
EE George Oetterer Estação

3/noite
2/noite


Jumirim


EE Jefferson S. Souza Prof.

2/noite


Porto Feliz


EE Esther Maurino Rodrigues Prof.
EE Pedro Fernan. de Camargo Prof.


3/noite
2/noite


Salto


EE Leonor F. da Silva Prof.
EE Mª Lourdes m. Costela Prof.
EE Mª Nazarena Correa Irmã


9/noite
3/noite
3/noite

Plínio


EE Plínio Rodrigues de Moraes

3/noite


Tabela 2 - DIRETORIA DE ENSINO E UNIDADES PRISIONAIS / EJA E.F (DATA BASE 2015):

DE
MUNICÍPIO
PENITENCIÁRIA
U.E. RESPONSÁVEL


ITU

IPERO


PENITENCIARIA ODON RAMOS MARANHAO

E.E. GEORGE OETERE


PORTO FELIZ

CENTRO DE PROGRESSAO                    PENITENCIARIA DE PORTO FELIZ

E.E. ESTHER MAURINO



Materiais didáticos: disponibilizados, pela SEE, aos alunos matriculados em classes de EJA em funcionamento nas Unidades Prisionais – material físico (tabela 2) ou ensino regular – material digitalizado (tabela 1) aos professores que com eles atuam. Os materiais disponibilizados para os seguimentos são os mesmos utilizados na rede estadual de ensino na modalidade EJA. Trata-se do material “EJA Mundo do Trabalho” que, desde 2013, está sendo distribuído à rede, por meio de parceria realizada pela CGEB e seu Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA)


Foco  Aprendizagem


Caro Professor,

No segundo semestre do ano passado a Secretaria da Educação lançou a Plataforma Foco Aprendizagem, que permitiu uma visualização simples e precisa sobre os resultados do SARESP. A quantidade de acessos a Plataforma e os comentários enviados pela Rede para a SEE-SP mostrou que o esforço teria um potencial ainda maior.

Por isso, é com muita satisfação que lançamos hoje uma segunda versão dessa ferramenta que, inclusive, já poderá apoiar o trabalho de planejamento escolar na próxima semana. Além do já conhecido mapa de habilidades” por ano/série, que já está atualizado com os resultados do SARESP 2015 (!), ela agora conta com as seguintes funcionalidades:
  1. Dados de IDESP 2015 (e de outros anos), e detalhamento sobre os Indicadores de Desempenho (de Língua Portuguesa e Matemática) e Indicadores de Fluxo;
  2. Diretrizes CGEB para o Planejamento Escolar, a ser realizado nos dias 11 e 12 de fevereiro;
  3. Mapa de Habilidades no nível de Turma. Agora você poderá verificar quais foram as habilidades avaliadas pelo SARESP que seus alunos não desenvolveram em 2015, que estará disponível para o planejamento escolar (dias 11 e 12/02);
Além disso, outras funcionalidades ficarão prontas nos próximos dias:
  1. Mapa de Habilidades para as Turmas de 2016 no 6º ano EF e 1ª série EM com resultados do SARESP 2015 dos alunos que realizaram a avaliação no 5º ano EF e 9º ano EF.  Assim, os professores dos 6º anos EF e 1ª série do EM poderão visualizar quais são as habilidades que os alunos matriculados esse ano (2016) têm maior dificuldade;
  2. Sugestões de Materiais de Apoio para apoiar o trabalho na sala de aula das habilidades mais críticas;
  3. Dados sobre o contexto da sua Escola, tais como: Número de Alunos (por Série e Turno), Ciclos de Atendimento, Histórico de Matrículas etc;
  4. Nova seção denominada “Construção Conjunta com Rede”, um espaço destinado à interação e participação ativa da Rede no desenvolvimento da plataforma.

Para acessar a plataforma e saber como essas informações podem auxiliar no planejamento:
Desejamos a você um bom planejamento escolar e um excelente início de ano.

Um abraço!

Equipe Foco Aprendizagem

Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB)

Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação (CIMA)



PLANEJAMENTO 2016

No ano de 2016, o Núcleo Pedagógico pretende trabalhar com os Professores Coordenadores com três focos principais:

1.    PLANO PEDAGÓGICO - subsídios teóricos e atividades práticas para que o PC construa com os professores um plano de ações pedagógicas.

2.    INTERVENÇÕES PARA O PLENO DESENVOLVIMENTO DO  CURRÍCULO – durante as visitas às  escolas e nos encontros de PCs,  os PCNPs  darão orientações específicas de todas as disciplinas com ênfase em intervenções pedagógicas positivas.



3.    ENRIQUECIMENTO PEDAGÓGICO – estudo de textos que fazem parte da bibliografia oficial da SEESP para os concursos.

Caderno do Professor Coordenador
&
Documento orientador da SEE/CGEB
DOWNLOAD




Caro Professor,
Estamos no momento muito importante o Planejamento, nos preparamos realmente para este momento!
Acesse o link abaixo e aproveite para fazer uma avaliação interativa.

Currículo do Estado de São Paulo

constitui orientação básica para o trabalho do professor em sala de aula


http://www.educacao.sp.gov.br/curriculo


Para apoiar o trabalho realizado nas cinco mil escolas estaduais, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo desenvolveu, em 2008, por meio da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica, um currículo base para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Com a medida, a Educação pretende fornecer uma base comum de conhecimentos e competências que, utilizada por professores e gestores das mais de cinco mil escolas estaduais paulistas, permita que essas unidades funcionem, de fato, como uma rede articulada e pautada pelos mesmos objetivos.

Além desses documentos, o Currículo do Estado de São Paulo se completa com um conjunto de materiais dirigidos especialmente aos professores e aos alunos: os Cadernos do Professor e do Aluno, organizados por disciplina, de acordo com a série, ano e bimestre. Neles, são apresentadas Situações de Aprendizagem para orientar o trabalho do professor no ensino dos conteúdos disciplinares específicos e a aprendizagem dos alunos.

Ciências da Natureza

O currículo de Ciências Humanas, que engloba as disciplinas de Biologia, Física e Química, também está estruturado em torno de quatro eixos temáticos: vida e ambiente, ciência e tecnologia, ser humano e saúde e Terra e Universo.



Plano de Ação para o Planejamento - Biologia


Olá pessoal de Ciências da Natureza, estamos iniciando nossas atividades pedagógicas para o ano de 2015.
Este momento é muito importante, pois requer nossa atenção e exige muito mais de nossa criatividade, é o momento de realizarmos o nosso Projeto Pedagógico o “Planejamento”, etapa em que articulamos as metas, as estratégias e ambas são ajustadas às possibilidades reais de nossa Escola.
O Planejamento não é algo que realizamos isoladamente, ele requer a participação de todos os colegas docentes, da equipe gestora, funcionários, nossos alunos, incluindo a comunidade local. Ele envolve três esferas importantes a considerar: o PPP (Projeto Político Pedagógico), o plano de ensino (Plano Anual) e a sequência didática (Plano de Aula). Sua articulação garante os rumos estabelecidos em contextos pré-determinado evitando caminhos estranhos à escola e/ou ao professor.
O ato de panejar evoca nossa capacidade de imaginação, aquilo que pretendemos que aconteça no futuro, no entanto o futuro é inserto, desta forma entende MORIN (1996, p. 284), como “estratégia” e não como “programa”. O programa consiste numa cadeia de passos prescritos a serem seguidos rigorosamente e em sequência; a “estratégia”, ao contrário, é a arte de trabalhar com a incerteza, compondo cenários de ações que podem se modificar em função de informações, acontecimentos e imprevistos que sobrevenham no curso destas ações, em seu conjunto.
                  Para iniciarmos nosso planejamento com segurança proponho sete momentos muitos importantes;

Primeiro momento: 

Sugiro visitarmos alguns documentos importantes, como: Projeto Político Pedagógico (PPP), pois ele é o documento que nos orientará na construção do nosso Planejamento, lá encontramos sua Proposta Pedagógica, o regimento interno e o plano gestor, que garante o rumo prescrito da nossa Escola.

Segundo momento:

Visitar os resultados do ano anterior apontados através das avaliações externas e internas, como: SARESP, ENEM, AAP, Portfolios dos alunos ou colegas, Conselho de Classe, entre outros; pois eles apontam e sugerem as intervenções necessárias que devemos realizar para que os nossos alunos possam progredir dentro da perspectiva Sócio Construtivista orientada pelo Currículo Oficial – SP.

Terceiro momento:

Conhecer todos os recursos e espaços oferecidos pela Escola para o desenvolvimento do trabalho pedagógico como: Datashow, aparelho de som, lousa digital, livro didático, caderno aluno, sala de informática, retroprojetor, quadras esportivas, jardins, sala de leitura, biblioteca, salas de aulas, laboratórios de CNT, sala de apoio, entre outros. Conhecendo todos os recursos que a escola possui fica muito mais fácil exercer nossa imaginação na construção do Plano Anual e dos Planos de Aulas no decorrer do ano letivo.

Quarto momento:

Observar no calendário escolar, as datas importantes pois elas se tornam marcos fundamentais de nosso trabalho pedagógico, como: semana de prova, datas das avaliações externas, datas comemorativas, início e fim do recesso e finalização do ano letivo, feriados, etc. Saliento que outros calendários poderão ser consultados e integrados para ajudar a compor o seu planejamento (calendário ambiental, calendários de parceiros na educação, Núcleo Pedagógico, , Diretoria de Ensino, etc..).

Quinto momento:

Converse informalmente com seus colegas que estavam com suas turmas no ano anterior, tome informações importantes como: alunos que apresentam problemas auditivos, baixa visão, dificuldade de socialização, problemas familiares, superdotados, liderança, monitores de grupos, entre outros.

Sexto momento:

Sondagem inicial das concepções prévias dos alunos com relação aos Temas que serão desenvolvidos em suas respectivas séries. Neste ano a SEE disponibilizou o documento “Material de orientação para os primeiros dias de aulas “, que subsidiou os professores na avaliação diagnóstica orientada sobre o último bimestre do ano anterior da série em questão.

Sétimo momento:

O sétimo momento é a construção do Plano propriamente dito, neste instante debruçamos sobre tudo que foi visto e observado de forma participativa e colaborativa nos momentos anteriores, no entanto ele não deve ocorrer isoladamente, aproxime-se dos seus parceiros de CNT, troque ideias, seja cúmplice, aceite sugestões e a participação de outros. O plano deve refletir a intenção do educador, deve ser flexível e mutável em relação ao seu caminhar. A esse respeito, o educador espanhol Gimeno Sacristán afirma: Os planos, resumidos como esquemas flexíveis para atuar na prática, proporcionam segurança ao professor/a; assim, abordará com mais confiança os aspectos imediatos e imprevisíveis que lhe são apresentados na ação. O plano prévio é o que permite, paradoxalmente, um marco para a improvisação e criatividade do docente. O plano delimita a prática mas oferece um marco de possibilidades abertas. (1998, p.279)”

Caro professor;

Para ajudar neste momento tão importante, lembro que o Currículo Oficial prioriza o desenvolvimento das Competência Leitora e Escritora, estou disponibilizando algumas planilha como sugestão para ajudar no processo da coleta de dados e sua análise:
Na planilha “Levantamento da situações das Competências e Habilidades proposta pelas S A em 2014”, você poderá apontar as Competências e Habilidades contempladas no ano anterior e através da sua análise apontar as retomadas que jugar necessárias no Plano de 2015.
Saliento que o plano é um documento de intenção, resumido e flexível como afirma Gimeno Sacristán, nele deve aparecer todos os pressupostos do Currículo Oficial, entre eles os projetos Interdisciplinares, temas transversais, projetos disciplinares, datas comemorativas, ações, entre outros.

Para finalizar, uma citação do Currículo do Estado de São Paulo “Ciências da Natureza e suas Tecnologias” (p 70 e 71)
De maneira geral, quem ensina Biologia conta com a curiosidade e a expectativa dos estudantes em relação aos assuntos da disciplina, pois os adolescentes sentem interesse pelas questões relacionadas ao seu próprio corpo, aos seres vivos e ao meio ambiente. Muitos já tiveram ou têm animais de estimação e estão constantemente em contato com a mídia, que divulga notícias sobre curiosidades do mundo animal vegetal, doenças, vacinas etc..
No entanto, nem sempre as aulas de Biologia atendem a essas expectativas, principalmente se a disciplina assumir um caráter meramente descritivo, apresentando uma lista de nomes, conceitos e fenômenos, geralmente para ser apenas memorizados, sem que os alunos ampliem a compreensão sobre os assuntos pelos quais se interessavam ou se interessam. Assim, o encanto se quebra e pouco resta do interesse e da motivação original para aprender Biologia
Nesta situação, o desafio da escola e dos professores é romper esse círculo vicioso, que acaba por afastar os estudantes desta e de outras disciplinas, e superar a mera descrição dos fatos e fenômenos da Biologia, para tratar dos assuntos e temas biológicos que fazem parte da sociedade contemporânea e da vida dos alunos. Em outras palavras, recorrer aos conteúdos selecionados em Situações de Aprendizagem, que tenham sentido para o aluno e que lhe permitam adquirir um instrumental para agir em diferentes contextos e em situações inéditas de vida.




Bibliografia:

CADERNO DO PROFESSOR E ALUNO; Biologia - Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
CURRICULO DO ESTADO DE SÃO PAULO, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, pag.     70 e  71)
GIMENO SACRISTÁN, José. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª ed.,
Porto Alegre : Artmed, 1998.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1990.
  
Desejo a todos um excelente trabalho!

Carlos Alberto de Camargo

PCNP de Biologia



Lista Orientada de Questões "SARESP" 

para Simulados. 

Acesse o Link




PROFISSÃO: MATEMÁTICO
Alunos de todo o Brasil participam da Olimpíada Brasileira de Matemática



Assista o Vídeo









  Planejar/Replanejar
“Todo planejamento refere-se a um projeto, sem o qual não passa de burocracia sem valor. Planejar significa organizar as ações de modo racional. Não basta ter metas valiosas, é preciso planejar o que deve ser feito. Não se pode fazer tudo ao mesmo tempo, há que se estabelecer prioridades, criar uma sequência de ações, determinar a ordem de marcha, avaliar os resultados em cada etapa.”

 Planejar... Replanejar... Refletir!

Parcialmente Nublado




Fonte: Educação microensaios em mil toques, Nilson José Machado.


5 passos para adotar tecnologias em sala de aula

(Luciana Maria Allan)


Para um professor que só foi se relacionar com a internet apenas depois de adulto, as tecnologias digitais, tão familiares para crianças e adolescentes, podem até parecer um universo hostil. Mas, de acordo com Luciana Allan, diretora do Instituto Crescer para a Cidadania e especialista em tecnologias aplicadas à educação, não há o que temer. Para ajudar a estreitar esses laços entre professor e tecnologia, ela e sua equipe acabam de lançar o livro digital Crescer em Rede – Um guia para promover a formação continuada de professores para adoção de tecnologias digitais no contexto educacional, que está disponível para download gratuitohttp://porvir.org/wp-content/uploads/2013/10/Crescer_em_Rede_PDF.pdf”.

“Com a adoção das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, o processo de ensino e aprendizagem vem se tornando, rapidamente, um grande desafio para uma geração de professores que estudou e aprendeu a ensinar em uma era pré-digital”, afirma a especialista. Segundo ela, a intenção do guia é ajudar o professor nesse momento de transformação e compartilhar insumos para que ele seja capaz de promover a chamada educação 3.0.

Com um viés bastante prático, o guia visa ajudar o professor a inserir diferentes recursos de maneira orgânica em seu dia a dia. Dividido em seis capítulos, o livro vai discutir a importância da assimilação significativa da tecnologia pelo professor, vai propor atividades em que ele possa desenvolver novas abordagens do ensino e ter contato com alguns objetos digitais de aprendizagem que podem ser ferramentas úteis nesse processo. Para Allan, mais do que aprender a usar as ferramentas, é importante que o professor possa entender como gerir o conhecimento – já que não é mais o “dono” dele – e a estimular trabalhos colaborativos.

A pedido do Porvir e para dar um gostinho do conteúdo do guia, Allan enumerou 15 passos para que os professores adotem tecnologias digitais como ferramentas pedagógicas na sala de aula.

Confira!

1. Acredite que as tecnologias digitais podem colaborar para promover novas práticas pedagógicas;

2. Entenda como estes recursos podem ser incorporados à rotina escolar;

3. Conheça algumas possibilidades que fazem sentido dentro da sua área de trabalho e se aproprie de algumas ferramentas tecnológicas;

4. Planeje novas estratégias de ensino que tenham o aluno no centro do processo de aprendizado e o professor como mediador da construção do conhecimento;

5. Pense em um ensino mais personalizado e uma avaliação que leve em consideração as necessidades de cada aluno, visto que o conhecimento está disponível e o foco da educação não é mais a transmissão de conteúdo, mas sim o desenvolvimento de competências e habilidades;

6. Incentive os alunos a pesquisar na internet. Oriente-os a pesquisar fazendo uso de palavras-chave e símbolos. Além disso, indique bibliografias e sites úteis para que desenvolvam com qualidade o trabalho;

7. Permita que os alunos comparem informações e discutam sobre os temas pesquisados, sinalizando a confiabilidade da informação;

8. Estimule os alunos a produzir seus próprios textos, em diferentes formatos, a partir das pesquisas realizadas na internet e em outras mídias, bem como a mencionar autores e fontes pesquisadas;

9. Motive os alunos a participar de projetos colaborativos, inclusive com estudantes de outras escolas no Brasil e no exterior;

10. Crie ou estimule seus alunos a criarem um espaço virtual exclusivo para produção de trabalhos colaborativos (uma página no Facebook, um perfil no Twitter, um blog, um disco virtual);

11.  Incentive os alunos a compartilhar seus trabalhos na internet para que qualquer pessoa possa ter acesso, contribuir e fazer críticas;

12.  Valorize o uso de diferentes recursos tecnológicos para produção de trabalhos escolares, como vídeos, fotos, podcasts, blogs, slides, gráficos, banco de dados, ou seja toda e qualquer ferramenta que possa ser utilizada no dia a dia escolar ou futuramente no mercado de trabalho;

13.  Permita diferentes formas de manifestação e expressão no desenvolvimento dos trabalhos, dando espaço à criatividade e pró-atividade;

14.  Engaje os alunos em tarefas desafiadoras, que façam sentido para suas vidas, que proporcionem o trabalho em equipe e administração do tempo;

15.  Propicie a produção de games, estimulando o raciocínio lógico, com o uso de softwares de programação.





PCNP Carlos


Provocações!
 "Sociedade sem Escolas"

      Este vídeo relata a crítica do austríaco Ivan Illich ao papel excludente do sistema educacional feita no livro "Sociedade sem Escolas", muito influente na década de 1970.





Caro Professor
Estamos no momento muito importante o Planejamento, nos preparamos realmente para este momento!
Acesse o link abaixo e aproveite para fazer uma avaliação interativa.