COM OS PÉS EM 2016 E O OLHAR
EM 2017
Preparando a
Escola
Gestor,
chegamos ao término do ano letivo e este momento é propício para analisar as
ações realizadas e projetar novas ações para o próximo ano.
Nesse
período, é importante refletir sobre dois processos intimamente ligados: a
análise dos resultados das avaliações externas e da avaliação final do trabalho
desenvolvido pela escola em 2016 – especialmente refletido no desempenho dos
alunos – e a elaboração do planejamento de 2017, subsidiada pela análise desses
indicadores.
As
avaliações externas e internas, podem fornecer pistas importantes para que se
reflita sobre o desenvolvimento do trabalho educativo no interior das escolas,
sobretudo, quando esses resultados se referem a aspectos ou componentes que têm
peso para o conjunto das atividades escolares. A avaliação é o ponto de
partida, de apoio, um elemento a mais para repensar e planejar a ação
pedagógica. Por isso, faz-se necessário que os profissionais das escolas
compreendam os dados e informações produzidos pelas avaliações.
Dessa
forma, a escola deverá dar continuidade às ações positivas, que se refletem no
bom desempenho dos alunos, e rever ou aprimorar as ações que, por razões diversas,
não geraram as aprendizagens esperadas.
Bom trabalho!
Segue link do documento Oficial 2017
Segue link do arquivo para o Replanejamento 2016 da SEE/CGEB
Replanejamento
2016
CEFAF
Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, do Ensino Médio e da Educação
Profissional
É
chegado o momento de (re)planejar o segundo semestre letivo, tendo em vista
garantir a aprendizagem de todos(as) os(as) alunos(as). Trata-se de momento de reflexão por parte da
equipe escolar, visando à elaboração do quadro diagnóstico da Unidade Escolar.
A
análise dos resultados educacionais obtidos nas avaliações promovidas pelos
professores e aqueles propiciados pela Avaliação de Aprendizagem em Processo –
AAP certamente auxiliarão neste diagnóstico. A partir deles, a equipe escolar
terá subsídios para repensar a meta proposta no início do ano letivo e buscar
mecanismos que garantam que nenhum aluno seja excluído do processo.
Replanejamento
– Área de Ciências da Natureza
O
replanejamento é um momento de retomada das ações realizadas no primeiro
semestre, que visa à reflexão e reorientação do trabalho pedagógico
desenvolvido pela unidade escolar. Nesse sentido, torna-se fundamental que as
práticas pedagógicas sejam analisadas e discutidas coletivamente, tomando como
referência os resultados obtidos a partir das avaliações e dos indicadores.
Desta forma, para o segundo semestre, espera-se que sejam propostas as mudanças
necessárias para que as ações sejam readequadas de acordo com as
especificidades do contexto e as metas estabelecidas pela escola.
Esse
momento também pode ser dedicado à discussão de quão inclusivas têm ou não têm
sido tais práticas pedagógicas e o próprio ambiente escolar. É preciso que
todos repensem o papel da escola na valorização da diversidade humana, em como
a escola tem desenvolvido estratégias pedagógicas que efetivamente, até o
momento, tenham promovido a inclusão de todos(as) que convivem nesse espaço. Em
relação a isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº
9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos
estudantes currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender
às suas necessidades. Da mesma forma, o Plano Nacional de Educação (PNE), que
determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos
próximos dez anos, destaca em sua Meta 4 a universalização à educação básica e
o atendimento educacional especializado para a população de 4 (quatro) a 17
(dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação. Lembramos que o atendimento a esse público
deve ser realizado preferencialmente na rede regular de ensino, garantindo um
sistema educacional inclusivo, com salas de recursos multifuncionais, classes,
escolas ou serviços especializados, público ou conveniados.
Para a
área de Ciências da Natureza, nas disciplinas de Ciências, Biologia, Física e
Química, ressaltamos a importância de ações voltadas para o desenvolvimento de
competências e habilidades de forma interdisciplinar e articulada com outras
áreas de conhecimento. Nesse aspecto, as disciplinas da área podem, além de
dialogar entre si, abordar temas transversais e desenvolver projetos
interdisciplinares que envolvam parte ou toda a comunidade escolar.
Além
disso, destacamos que um plano de ensino de qualidade deve se referenciar nos
resultados das avaliações externas (SARESP) e diagnósticas, bem como explicitar
os objetivos, as habilidades pretendidas e os temas transversais a serem
incorporados, a partir da seleção de diferentes fontes de informação
pertinentes, como livros didáticos e paradidáticos, sites, vídeos etc., de
atividades apropriadas para atingir os objetivos propostos e dos mecanismos
para avaliar os resultados obtidos além de prever o planejamento das atividades
de recuperação.
Quando
a recuperação se fizer necessária, cabe ao professor, com o apoio da equipe
gestora, elaborar o seu plano de ação à luz dos diagnósticos oriundos dos
diversos instrumentos de avaliação e verificação de aprendizagem que a escola
dispõe e que foram realizados até este momento, de modo a propiciar um
mapeamento individual das defasagens de aprendizagem dos alunos que norteará o
desenvolvimento da recuperação contínua em sala de aula.
Portanto,
nesse momento de replanejamento, é importante que o professor reflita sobre a
avaliação do processo de ensino-aprendizagem e sobre a sua prática
didáticopedagógica para que estas possam conduzir suas ações para o segundo
semestre, bem como seus planos de recuperação contínua. Com o intuito de
auxiliar o professor na reorientação de seu trabalho, recomendamos a utilização
dos acervos de materiais didáticos disponíveis nas unidades escolares, tais
como:
·
Livros
didáticos fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) a partir do
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD e PNLEM);
·
Livros paradidáticos do acervo da Sala de
Leitura, da Biblioteca da Escola, da Biblioteca do Professor, fornecidos pelo
Programa de Apoio à Leitura da SEESP;
·
Recursos
digitais (vídeos, videoaulas, jogos, animações, simuladores e
infográficos) articulados com o Currículo do Estado de São Paulo, que podem ser
encontrados na Plataforma Currículo+ (disponível no link http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/);
·
Acervo
Didático gratuito do Centro de Referência em Educação Mário Covas,
por meio do link http://www.crmariocovas.sp.gov.br;
·
Reportagens sobre
Ciência e Tecnologia de revistas e sites de divulgação científica para
desenvolver a leitura e a compreensão de textos do gênero científico;
·
Situações
de Aprendizagem da área de Ciências da Natureza no Portal do Professor
do MEC, (disponível no link http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html);
·
Objetos
digitais de aprendizagem (simulações, animações vídeos, softwares
educacionais, entre outros), todos acompanhados com propostas de
desenvolvimento pedagógico para o professor, que podem ser encontrados no Banco
Internacional de Objetos Educacionais (disponível no link
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/).
Cabe
salientar que nossa intenção é indicar fontes de pesquisa e rememorar quais são
os recursos disponíveis nas unidades escolares para preparação de atividades de
recuperação e aprofundamento curricular, visto que somente o professor tem
condições de elaborar um plano de trabalho adequado às especificidades de suas
turmas e em consonância com o projeto pedagógico da escola.
O
professor e a equipe gestora também podem contar com material disponibilizado
pelas equipes curriculares para auxiliá-los no replanejamento. Na área de
Ciências da Natureza, ações como o Currículo
em Foco: Ciências da Natureza e a 4ª edição da Feira de Ciências das Escolas
Estaduais de São Paulo são acompanhadas de documentos orientadores e
videoaulas/videoconferências que tratam de aspectos pertinentes à área. Para
consultar as videoaulas/videoconferências, é preciso acessar os links na
videoteca da Rede do Saber12. Já os documentos orientadores foram encaminhados
via Boletim CGEB.
Ainda
para o segundo semestre, estão previstas ações com detalhamento, abordando
questões de Educação em Saúde e Educação Ambiental, que integram o Currículo da
área e também devem ser consideradas no replanejamento.
Por
fim, esperamos que o replanejamento seja um espaço coletivo de reflexão e
discussão e que resulte em ações voltadas para esses direcionamentos, com
objetivo na aprendizagem e no ensino de Ciências da Natureza como previsto no
Currículo Oficial do Estado de São Paulo.
Queridos colegas,
Seguem informações sobre o EJA E.F / E.M para acompanhamento nas Unidades Escolares em suas respectivas disciplinas.
Os materiais disponibilizados dialogam com o mundo do
trabalho e tem como principais pressupostos:
- O
reconhecimento de que o acesso à educação pública e a permanência nela é um
direito dos cidadãos a ser garantido pelas políticas públicas a qualquer tempo.
Nesse sentido, a educação de jovens e adultos é, antes de tudo, um resgate à
dívida social que se tem em razão do impedimento de exercer o direito aos
estudos na idade adequada.
- A percepção de que jovens e adultos que
retornam à escola tem o mundo do trabalho como um locus privilegiado, posto que
dialoga diretamente com seu cotidiano. Por essa razão, elegeu-se o trabalho
como eixo estruturante do Programa, e o conjunto do material elaborado, além de
estabelecer um diálogo permanente com esse tema, inclui a disciplina Trabalho
na parte diversificada do currículo. Nela são estudados conteúdos relativos à
compreensão da evolução do trabalho na história, e também aspectos que auxiliam
os estudantes na construção do seu currículo, na procura do primeiro ou de um
novo emprego e, principalmente, no reconhecimento dos conhecimentos que
acumulou durante a vida.
Dessa forma, os estudantes conhecerão a origem das
ocupações, as raízes da industrialização, a organização sindical no Brasil, os
direitos trabalhistas, como ler informações e dados relativos ao mercado de
trabalho na região em que vivem, as diversas formas de seleção empregadas pelas
empresas, estratégias para viabilizar um negócio por conta própria, entre
outros temas.
- O reconhecimento e respeito à
heterogeneidade das experiências de vida, conhecimentos e convicções do público
de jovens e adultos que frequenta as classes da EJA.
Obs.:
A Matriz Curricular já está definida nos materiais disponibilizados no On
Drive, conforme orientação NINC/CGEB/SEE e SEE/EJA. É
importante que cada um dentro de seu componente curricular auxilie os docentes
das Unidades Escolares presentes nas tabelas 1 e 2 assim como os Professores
Coordenadores a identificar o conteúdo/tema a ser trabalhado em cada Termo
apresentado nos documentos abaixo com o currículo oficial da CGEB/SEE que os
docentes costumam utilizar sem a preocupação com a Matriz definida nos cadernos
do EJA mundo do trabalho.
Cad. dos professores do 1º ao 3º Termo –
Ensino Médio: https://onedrive.live.com/?authkey=%21AAMfJ14plD538YU&id=4B44F337CC11AB43%211599&cid=4B44F337CC11AB43
Cad.
dos alunos do 1º ao 3º Termo – Ensino Médio: https://onedrive.live.com/?authkey=%21AHvHPinuYasVINU&id=4B44F337CC11AB43%211586&cid=4B44F337CC11AB43
Ensino
Fundamental apenas prisional:
http://www.ejamundodotrabalho.sp.gov.br/Conteudo.aspx?MateriaID=18&tipo=Videos
Tabela 1 - DIRETORIA DE ENSINO, RELAÇÃO
ESCOLAS / EJA E.M (DATA BASE 2016):
DE
|
MUNICÍPIO
|
UNIDADES
ESCOLAS
|
EJA/Quant.
DE TURMAS
|
ITU
|
Boituva
|
EE
João Moretti
EE
Mario Pedro Vercellino Alferes
|
2/noite
3/noite
|
Cabrreúva
|
EE
Vitório Togni Capitão
|
5/noite
|
|
Cerquilho
|
EE
Victória Marcon Bellucci Prof.
|
4/noite
|
|
Iperó
|
EE
Gaspar Ricardo Junior Dr.
EE
George Oetterer Estação
|
3/noite
2/noite
|
|
Jumirim
|
EE Jefferson S. Souza Prof.
|
2/noite
|
|
Porto
Feliz
|
EE
Esther Maurino Rodrigues Prof.
EE
Pedro Fernan. de Camargo Prof.
|
3/noite
2/noite
|
|
Salto
|
EE
Leonor F. da Silva Prof.
EE Mª
Lourdes m. Costela Prof.
EE Mª
Nazarena Correa Irmã
|
9/noite
3/noite
3/noite
|
|
Plínio
|
EE
Plínio Rodrigues de Moraes
|
3/noite
|
Tabela
2 - DIRETORIA DE ENSINO E UNIDADES
PRISIONAIS / EJA E.F (DATA BASE 2015):
DE
|
MUNICÍPIO
|
PENITENCIÁRIA
|
U.E. RESPONSÁVEL
|
ITU
|
IPERO
|
PENITENCIARIA
ODON RAMOS MARANHAO
|
E.E. GEORGE OETERE
|
PORTO
FELIZ
|
CENTRO
DE PROGRESSAO
PENITENCIARIA DE PORTO FELIZ
|
E.E. ESTHER MAURINO
|
Materiais didáticos: disponibilizados, pela SEE, aos alunos matriculados
em classes de EJA em funcionamento nas Unidades Prisionais – material físico (tabela
2) ou ensino regular – material digitalizado (tabela 1) aos professores que com
eles atuam. Os materiais disponibilizados para os seguimentos são os mesmos
utilizados na rede estadual de ensino na modalidade EJA. Trata-se do material “EJA Mundo do Trabalho” que, desde 2013, está sendo distribuído à
rede, por meio de parceria realizada pela CGEB e seu Centro de Educação de
Jovens e Adultos (CEJA).
Foco Aprendizagem
Caro Professor,
No segundo semestre do ano passado a Secretaria da Educação lançou a Plataforma Foco Aprendizagem, que permitiu uma visualização simples e precisa sobre os resultados do SARESP. A quantidade de acessos a Plataforma e os comentários enviados pela Rede para a SEE-SP mostrou que o esforço teria um potencial ainda maior.
Por isso, é com muita satisfação que lançamos hoje uma segunda versão dessa ferramenta que, inclusive, já poderá apoiar o trabalho de planejamento escolar na próxima semana. Além do já conhecido “mapa de habilidades” por ano/série, que já está atualizado com os resultados do SARESP 2015 (!), ela agora conta com as seguintes funcionalidades:
- Dados de IDESP 2015 (e de outros anos), e detalhamento sobre os Indicadores de Desempenho (de Língua Portuguesa e Matemática) e Indicadores de Fluxo;
- Diretrizes CGEB para o Planejamento Escolar, a ser realizado nos dias 11 e 12 de fevereiro;
- Mapa de Habilidades no nível de Turma. Agora você poderá verificar quais foram as habilidades avaliadas pelo SARESP que seus alunos não desenvolveram em 2015, que estará disponível para o planejamento escolar (dias 11 e 12/02);
Além disso, outras funcionalidades ficarão prontas nos próximos dias:
- Mapa de Habilidades para as Turmas de 2016 no 6º ano EF e 1ª série EM com resultados do SARESP 2015 dos alunos que realizaram a avaliação no 5º ano EF e 9º ano EF. Assim, os professores dos 6º anos EF e 1ª série do EM poderão visualizar quais são as habilidades que os alunos matriculados esse ano (2016) têm maior dificuldade;
- Sugestões de Materiais de Apoio para apoiar o trabalho na sala de aula das habilidades mais críticas;
- Dados sobre o contexto da sua Escola, tais como: Número de Alunos (por Série e Turno), Ciclos de Atendimento, Histórico de Matrículas etc;
- Nova seção denominada “Construção Conjunta com Rede”, um espaço destinado à interação e participação ativa da Rede no desenvolvimento da plataforma.
Para acessar a plataforma e saber como essas informações podem auxiliar no planejamento:
- Acesse: www.focoaprendizagem.
educacao.sp.gov.br - Login: <<CódigoCIEdaEscola>>@educacao
.sp.gov.br - Senha: <<CódigoCIEdaEscola>
- Exemplo:
- Login: 000978@educacao.sp.gov.
br - Senha: 000978
- Login: 000978@educacao.sp.gov.
- IMPORTANTE:
- O código CIE precisa ter 6 dígitos. Ou seja, é necessário digitar todos os zeros;
- Qualquer dúvida, por favor, entre em contato com a Central de Atendimento (0800-7700012 ou www.educacao.
sp.gov.br/central-de- atendimento); - Só terão acesso a plataforma as escolas que realizaram o SARESP em 2015;
- As escolas que não realizaram SARESP em 2015 não possuem, no momento, informações na plataforma;
Desejamos a você um bom planejamento escolar e um excelente início de ano.
Um abraço!
Equipe Foco Aprendizagem
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB)
Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação (CIMA)
PLANEJAMENTO 2016
No ano
de 2016, o Núcleo Pedagógico
pretende trabalhar com os Professores Coordenadores com três focos principais:
1.
PLANO
PEDAGÓGICO - subsídios teóricos e atividades práticas para que o PC
construa com os professores um plano de ações pedagógicas.
2.
INTERVENÇÕES
PARA O PLENO DESENVOLVIMENTO DO
CURRÍCULO – durante as visitas às escolas e nos encontros de PCs, os PCNPs
darão orientações específicas de todas as disciplinas com ênfase em intervenções
pedagógicas positivas.
3.
ENRIQUECIMENTO
PEDAGÓGICO – estudo de textos que fazem parte da bibliografia oficial
da SEESP para os concursos.
Caderno do Professor Coordenador
&
Documento orientador da SEE/CGEB
&
Documento orientador da SEE/CGEB
Caro Professor,
Estamos no momento muito importante o Planejamento, nos preparamos realmente para este momento!
Acesse o link abaixo e aproveite para fazer uma avaliação interativa.
Currículo do Estado de São
Paulo
constitui orientação básica
para o trabalho do professor em sala de aula
http://www.educacao.sp.gov.br/curriculo
Para apoiar o trabalho realizado nas cinco mil escolas estaduais,
a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo desenvolveu, em 2008, por meio
da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica, um currículo base para os anos
finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Com a medida, a Educação pretende fornecer uma base comum de
conhecimentos e competências que, utilizada por professores e gestores das mais
de cinco mil escolas estaduais paulistas, permita que essas unidades funcionem,
de fato, como uma rede articulada e pautada pelos mesmos objetivos.
Além desses documentos, o Currículo do Estado de São Paulo se
completa com um conjunto de materiais dirigidos especialmente aos professores e
aos alunos: os Cadernos do Professor e do Aluno, organizados por disciplina, de
acordo com a série, ano e bimestre. Neles, são apresentadas Situações de
Aprendizagem para orientar o trabalho do professor no ensino dos conteúdos
disciplinares específicos e a aprendizagem dos alunos.
Ciências da Natureza
O currículo de Ciências Humanas, que engloba as disciplinas de
Biologia, Física e Química, também está estruturado em torno de quatro eixos
temáticos: vida e ambiente, ciência e tecnologia, ser humano e saúde e Terra e
Universo.
Plano de Ação para o Planejamento - Biologia
Olá
pessoal de Ciências da Natureza, estamos iniciando nossas atividades
pedagógicas para o ano de 2015.
Este
momento é muito importante, pois requer nossa atenção e exige muito mais de
nossa criatividade, é o momento de realizarmos o nosso Projeto Pedagógico o
“Planejamento”, etapa em que articulamos as metas, as estratégias e ambas são
ajustadas às possibilidades reais de nossa Escola.
O
Planejamento não é algo que realizamos isoladamente, ele requer a participação
de todos os colegas docentes, da equipe gestora, funcionários, nossos alunos,
incluindo a comunidade local. Ele envolve três esferas importantes a
considerar: o PPP (Projeto Político Pedagógico), o plano de ensino (Plano
Anual) e a sequência didática (Plano de Aula). Sua articulação garante os rumos
estabelecidos em contextos pré-determinado evitando caminhos estranhos à escola
e/ou ao professor.
O
ato de panejar evoca nossa capacidade de imaginação, aquilo que pretendemos que
aconteça no futuro, no entanto o futuro é inserto, desta forma entende
MORIN (1996, p. 284), como “estratégia” e não como “programa”. O programa
consiste numa cadeia de passos prescritos a serem seguidos rigorosamente e em
sequência; a “estratégia”, ao contrário, é a arte de trabalhar com a incerteza,
compondo cenários de ações que podem se modificar em função de informações,
acontecimentos e imprevistos que sobrevenham no curso destas ações, em seu
conjunto.
Para iniciarmos nosso planejamento com segurança proponho sete momentos muitos
importantes;
Primeiro momento:
Sugiro
visitarmos alguns documentos importantes, como: Projeto Político Pedagógico
(PPP), pois ele é o documento que nos orientará na construção do nosso
Planejamento, lá encontramos sua Proposta Pedagógica, o regimento interno e o
plano gestor, que garante o rumo prescrito da nossa Escola.
Segundo momento:
Visitar
os resultados do ano anterior apontados através das avaliações externas
e internas, como: SARESP, ENEM, AAP, Portfolios dos alunos ou colegas, Conselho
de Classe, entre outros; pois eles apontam e sugerem as intervenções
necessárias que devemos realizar para que os nossos alunos possam progredir
dentro da perspectiva Sócio Construtivista orientada pelo Currículo Oficial –
SP.
Terceiro momento:
Conhecer
todos os recursos e espaços oferecidos pela
Escola para o desenvolvimento do trabalho pedagógico como: Datashow, aparelho
de som, lousa digital, livro didático, caderno aluno, sala de informática,
retroprojetor, quadras esportivas, jardins, sala de leitura, biblioteca, salas
de aulas, laboratórios de CNT, sala de apoio, entre outros. Conhecendo todos os
recursos que a escola possui fica muito mais fácil exercer nossa imaginação na
construção do Plano Anual e dos Planos de Aulas no decorrer do ano letivo.
Quarto momento:
Observar
no calendário escolar, as datas importantes pois elas se tornam marcos
fundamentais de nosso trabalho pedagógico, como: semana de prova, datas das
avaliações externas, datas comemorativas, início e fim do recesso e finalização
do ano letivo, feriados, etc. Saliento que outros calendários poderão ser
consultados e integrados para ajudar a compor o seu planejamento (calendário
ambiental, calendários de parceiros na educação, Núcleo Pedagógico, , Diretoria
de Ensino, etc..).
Quinto momento:
Converse
informalmente com seus colegas que estavam com suas turmas no ano anterior,
tome informações importantes como: alunos que apresentam problemas auditivos,
baixa visão, dificuldade de socialização, problemas familiares, superdotados,
liderança, monitores de grupos, entre outros.
Sexto momento:
Sondagem
inicial das concepções prévias dos alunos com relação aos Temas que serão desenvolvidos
em suas respectivas séries. Neste ano a SEE disponibilizou o documento
“Material de orientação para os primeiros dias de aulas “, que subsidiou os
professores na avaliação diagnóstica orientada sobre o último bimestre do ano
anterior da série em questão.
Sétimo momento:
O sétimo momento é a
construção do Plano propriamente dito, neste instante debruçamos sobre tudo que
foi visto e observado de forma participativa e colaborativa nos momentos
anteriores, no entanto ele não deve ocorrer isoladamente, aproxime-se dos seus
parceiros de CNT, troque ideias, seja cúmplice, aceite sugestões e a
participação de outros. O plano deve refletir a intenção do educador, deve ser
flexível e mutável em relação ao seu caminhar. A esse respeito, o educador
espanhol Gimeno Sacristán afirma: Os planos, resumidos como esquemas flexíveis
para atuar na prática, proporcionam segurança ao professor/a; assim, abordará
com mais confiança os aspectos imediatos e imprevisíveis que lhe são
apresentados na ação. O plano prévio é o que permite, paradoxalmente, um marco
para a improvisação e criatividade do docente. O plano delimita a prática mas
oferece um marco de possibilidades abertas. (1998, p.279)”
Caro professor;
Para
ajudar neste momento tão importante, lembro que o Currículo Oficial prioriza o
desenvolvimento das Competência Leitora e Escritora, estou disponibilizando
algumas planilha como sugestão para ajudar no processo da coleta de dados e sua
análise:
Na
planilha “Levantamento da situações das Competências e Habilidades proposta
pelas S A em 2014”, você poderá apontar as Competências e Habilidades
contempladas no ano anterior e através da sua análise apontar as retomadas que
jugar necessárias no Plano de 2015.
Saliento
que o plano é um documento de intenção, resumido e flexível como afirma Gimeno
Sacristán, nele deve aparecer todos os pressupostos do Currículo Oficial, entre
eles os projetos Interdisciplinares, temas transversais, projetos
disciplinares, datas comemorativas, ações, entre outros.
Para
finalizar, uma citação do Currículo do Estado de São Paulo “Ciências da
Natureza e suas Tecnologias” (p 70 e 71)
De
maneira geral, quem ensina Biologia conta com a curiosidade e a expectativa dos
estudantes em relação aos assuntos da disciplina, pois os adolescentes sentem
interesse pelas questões relacionadas ao seu próprio corpo, aos seres vivos e
ao meio ambiente. Muitos já tiveram ou têm animais de estimação e estão
constantemente em contato com a mídia, que divulga notícias sobre curiosidades
do mundo animal vegetal, doenças, vacinas etc..
No
entanto, nem sempre as aulas de Biologia atendem a essas expectativas,
principalmente se a disciplina assumir um caráter meramente descritivo,
apresentando uma lista de nomes, conceitos e fenômenos, geralmente para ser
apenas memorizados, sem que os alunos ampliem a compreensão sobre os assuntos
pelos quais se interessavam ou se interessam. Assim, o encanto se quebra e
pouco resta do interesse e da motivação original para aprender Biologia
Nesta
situação, o desafio da escola e dos professores é romper esse círculo vicioso,
que acaba por afastar os estudantes desta e de outras disciplinas, e superar a
mera descrição dos fatos e fenômenos da Biologia, para tratar dos assuntos e
temas biológicos que fazem parte da sociedade contemporânea e da vida dos
alunos. Em outras palavras, recorrer aos conteúdos selecionados em Situações de
Aprendizagem, que tenham sentido para o aluno e que lhe permitam adquirir um
instrumental para agir em diferentes contextos e em situações inéditas de vida.
Bibliografia:
CADERNO DO PROFESSOR E
ALUNO; Biologia - Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
CURRICULO DO ESTADO DE SÃO
PAULO, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo,
pag. 70 e 71)
GIMENO SACRISTÁN, José. O
currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª ed.,
Porto Alegre : Artmed, 1998.
MORIN, E. Introdução ao
pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1990.
Desejo a todos um
excelente trabalho!
Carlos Alberto de Camargo
PCNP de Biologia
PROFISSÃO: MATEMÁTICO
Alunos de todo o Brasil participam da Olimpíada Brasileira de Matemática
Assista o Vídeo
Planejar/Replanejar
“Todo planejamento refere-se a um
projeto, sem o qual não passa de burocracia sem valor. Planejar significa
organizar as ações de modo racional. Não basta ter metas valiosas, é preciso
planejar o que deve ser feito. Não se pode fazer tudo ao mesmo tempo, há que se
estabelecer prioridades, criar uma sequência de ações, determinar a ordem de
marcha, avaliar os resultados em cada etapa.”
Parcialmente Nublado
Fonte: Educação microensaios em
mil toques, Nilson José Machado.
5 passos para adotar tecnologias em sala de aula
(Luciana Maria Allan)
Para um professor que só
foi se relacionar com a internet apenas depois de adulto, as tecnologias
digitais, tão familiares para crianças e adolescentes, podem até parecer um
universo hostil. Mas, de acordo com Luciana Allan, diretora do Instituto Crescer para a Cidadania e especialista em
tecnologias aplicadas à educação, não há o que temer. Para ajudar a estreitar
esses laços entre professor e tecnologia, ela e sua equipe acabam de lançar o
livro digital Crescer em Rede – Um guia para
promover a formação continuada de professores para adoção de tecnologias
digitais no contexto educacional, que está disponível para download
gratuito
“http://porvir.org/wp-content/uploads/2013/10/Crescer_em_Rede_PDF.pdf”.
“Com a adoção das
tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, o processo de ensino e
aprendizagem vem se tornando, rapidamente, um grande desafio para uma geração
de professores que estudou e aprendeu a ensinar em uma era pré-digital”, afirma
a especialista. Segundo ela, a intenção do guia é ajudar o professor nesse
momento de transformação e compartilhar insumos para que ele seja capaz de promover
a chamada educação 3.0.
Com um viés bastante
prático, o guia visa ajudar o professor a inserir diferentes recursos de
maneira orgânica em seu dia a dia. Dividido em seis capítulos, o livro vai
discutir a importância da assimilação significativa da tecnologia pelo
professor, vai propor atividades em que ele possa desenvolver novas abordagens
do ensino e ter contato com alguns objetos digitais de aprendizagem que podem
ser ferramentas úteis nesse processo. Para Allan, mais do que aprender a usar
as ferramentas, é importante que o professor possa entender como gerir o
conhecimento – já que não é mais o “dono” dele – e a estimular trabalhos
colaborativos.
A pedido do Porvir e para dar um gostinho do conteúdo do
guia, Allan enumerou 15 passos para que os professores adotem
tecnologias digitais como ferramentas pedagógicas na sala de aula.
Confira!
1. Acredite que
as tecnologias digitais podem colaborar para promover novas práticas
pedagógicas;
2. Entenda como
estes recursos podem ser incorporados à rotina escolar;
3. Conheça algumas
possibilidades que fazem sentido dentro da sua área de trabalho e se aproprie
de algumas ferramentas tecnológicas;
4. Planeje novas estratégias de ensino que tenham
o aluno no centro do processo de aprendizado e o professor como mediador da
construção do conhecimento;
5. Pense em
um ensino mais personalizado e uma avaliação que leve em consideração as
necessidades de cada aluno, visto que o conhecimento está disponível e o foco
da educação não é mais a transmissão de conteúdo, mas sim o desenvolvimento de
competências e habilidades;
6. Incentive os alunos a pesquisar na internet.
Oriente-os a pesquisar fazendo uso de palavras-chave e símbolos. Além disso,
indique bibliografias e sites úteis para que desenvolvam com qualidade o
trabalho;
7. Permita que
os alunos comparem informações e discutam sobre os temas pesquisados,
sinalizando a confiabilidade da informação;
8. Estimule os
alunos a produzir seus próprios textos, em diferentes formatos, a partir das
pesquisas realizadas na internet e em outras mídias, bem como a mencionar
autores e fontes pesquisadas;
9. Motive os
alunos a participar de projetos colaborativos, inclusive com estudantes de
outras escolas no Brasil e no exterior;
10. Crie ou estimule seus alunos a criarem um
espaço virtual exclusivo para produção de trabalhos colaborativos (uma página
no Facebook, um perfil no Twitter, um blog, um disco virtual);
11. Incentive os
alunos a compartilhar seus trabalhos na internet para que qualquer pessoa possa
ter acesso, contribuir e fazer críticas;
12. Valorize o
uso de diferentes recursos tecnológicos para produção de trabalhos escolares,
como vídeos, fotos, podcasts, blogs, slides, gráficos, banco de dados, ou seja
toda e qualquer ferramenta que possa ser utilizada no dia a dia escolar ou
futuramente no mercado de trabalho;
13. Permita diferentes
formas de manifestação e expressão no desenvolvimento dos trabalhos, dando
espaço à criatividade e pró-atividade;
14. Engaje os
alunos em tarefas desafiadoras, que façam sentido para suas vidas, que
proporcionem o trabalho em equipe e administração do tempo;
15. Propicie a
produção de games, estimulando o raciocínio lógico, com o uso de softwares de
programação.
PCNP Carlos
Provocações!
"Sociedade sem Escolas"
Este vídeo relata a
crítica do austríaco Ivan Illich ao papel excludente do sistema educacional
feita no livro "Sociedade sem Escolas", muito influente na década de
1970.
Caro Professor
Estamos no momento muito importante o Planejamento, nos
preparamos realmente para este momento!
Acesse o link abaixo e aproveite para fazer uma avaliação
interativa.