Replanejamento
2016
CEFAF
Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, do Ensino Médio e da Educação
Profissional
É
chegado o momento de (re)planejar o segundo semestre letivo, tendo em vista garantir
a aprendizagem de todos(as) os(as) alunos(as).
Trata-se de momento de reflexão por parte da equipe escolar, visando à
elaboração do quadro diagnóstico da Unidade Escolar.
A
análise dos resultados educacionais obtidos nas avaliações promovidas pelos professores
e aqueles propiciados pela Avaliação de Aprendizagem em Processo – AAP certamente
auxiliarão neste diagnóstico. A partir deles, a equipe escolar terá subsídios
para repensar a meta proposta no início do ano letivo e buscar mecanismos que
garantam que nenhum aluno seja excluído do processo.
Replanejamento
– Área de Ciências da Natureza
O
replanejamento é um momento de retomada das ações realizadas no primeiro semestre,
que visa à reflexão e reorientação do trabalho pedagógico desenvolvido pela
unidade escolar. Nesse sentido, torna-se fundamental que as práticas pedagógicas
sejam analisadas e discutidas coletivamente, tomando como referência os resultados
obtidos a partir das avaliações e dos indicadores. Desta forma, para o segundo
semestre, espera-se que sejam propostas as mudanças necessárias para que as
ações sejam readequadas de acordo com as especificidades do contexto e as metas
estabelecidas pela escola.
Esse
momento também pode ser dedicado à discussão de quão inclusivas têm ou não têm
sido tais práticas pedagógicas e o próprio ambiente escolar. É preciso que
todos repensem o papel da escola na valorização da diversidade humana, em como
a escola tem desenvolvido estratégias pedagógicas que efetivamente, até o
momento, tenham promovido a inclusão de todos(as) que convivem nesse espaço. Em
relação a isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº
9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos
estudantes currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às
suas necessidades. Da mesma forma, o Plano Nacional de Educação (PNE), que
determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos
próximos dez anos, destaca em sua Meta 4 a universalização à educação básica e
o atendimento educacional especializado para a população de 4 (quatro) a 17
(dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação. Lembramos que o atendimento a esse público
deve ser realizado preferencialmente na rede regular de ensino, garantindo um
sistema educacional inclusivo, com salas de recursos multifuncionais, classes,
escolas ou serviços especializados, público ou conveniados.
Para a
área de Ciências da Natureza, nas disciplinas de Ciências, Biologia, Física e Química,
ressaltamos a importância de ações voltadas para o desenvolvimento de competências
e habilidades de forma interdisciplinar e articulada com outras áreas de
conhecimento. Nesse aspecto, as disciplinas da área podem, além de dialogar
entre si, abordar temas transversais e desenvolver projetos interdisciplinares
que envolvam parte ou toda a comunidade escolar.
Além
disso, destacamos que um plano de ensino de qualidade deve se referenciar nos resultados
das avaliações externas (SARESP) e diagnósticas, bem como explicitar os
objetivos, as habilidades pretendidas e os temas transversais a serem incorporados,
a partir da seleção de diferentes fontes de informação pertinentes, como livros
didáticos e paradidáticos, sites, vídeos etc., de atividades apropriadas para
atingir os objetivos propostos e dos mecanismos para avaliar os resultados
obtidos além de prever o planejamento das atividades de recuperação.
Quando
a recuperação se fizer necessária, cabe ao professor, com o apoio da equipe gestora,
elaborar o seu plano de ação à luz dos diagnósticos oriundos dos diversos
instrumentos de avaliação e verificação de aprendizagem que a escola dispõe e
que foram realizados até este momento, de modo a propiciar um mapeamento
individual das defasagens de aprendizagem dos alunos que norteará o
desenvolvimento da recuperação contínua em sala de aula.
Portanto,
nesse momento de replanejamento, é importante que o professor reflita sobre a
avaliação do processo de ensino-aprendizagem e sobre a sua prática didáticopedagógica
para que estas possam conduzir suas ações para o segundo semestre, bem como seus
planos de recuperação contínua. Com o intuito de auxiliar o professor na
reorientação de seu trabalho, recomendamos a utilização dos acervos de materiais
didáticos disponíveis nas unidades escolares, tais como:
· Livros
didáticos fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) a partir do
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD e PNLEM);
· Livros paradidáticos do acervo da Sala de
Leitura, da Biblioteca da Escola, da Biblioteca do Professor, fornecidos pelo
Programa de Apoio à Leitura da SEESP;
· Recursos
digitais (vídeos, videoaulas, jogos, animações, simuladores e
infográficos) articulados com o Currículo do Estado de São Paulo, que podem ser
encontrados na Plataforma Currículo+ (disponível no link http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/);
· Reportagens sobre
Ciência e Tecnologia de revistas e sites de divulgação científica para
desenvolver a leitura e a compreensão de textos do gênero científico;
·Objetos
digitais de aprendizagem (simulações, animações vídeos, softwares educacionais,
entre outros), todos acompanhados com propostas de desenvolvimento pedagógico
para o professor, que podem ser encontrados no Banco Internacional de Objetos
Educacionais (disponível no link http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/).
Cabe
salientar que nossa intenção é indicar fontes de pesquisa e rememorar quais são
os recursos disponíveis nas unidades escolares para preparação de atividades de
recuperação e aprofundamento curricular, visto que somente o professor tem
condições de elaborar um plano de trabalho adequado às especificidades de suas
turmas e em consonância com o projeto pedagógico da escola.
O
professor e a equipe gestora também podem contar com material disponibilizado pelas
equipes curriculares para auxiliá-los no replanejamento. Na área de Ciências da
Natureza, ações como o Currículo em
Foco: Ciências da Natureza e a 4ª edição da Feira de Ciências das Escolas
Estaduais de São Paulo são acompanhadas de documentos orientadores e videoaulas/videoconferências
que tratam de aspectos pertinentes à área. Para consultar as
videoaulas/videoconferências, é preciso acessar os links na videoteca da Rede
do Saber12. Já os documentos orientadores foram encaminhados via Boletim CGEB.
Ainda
para o segundo semestre, estão previstas ações com detalhamento, abordando questões
de Educação em Saúde e Educação Ambiental, que integram o Currículo da área e também
devem ser consideradas no replanejamento.
Por
fim, esperamos que o replanejamento seja um espaço coletivo de reflexão e discussão
e que resulte em ações voltadas para esses direcionamentos, com objetivo na aprendizagem
e no ensino de Ciências da Natureza como previsto no Currículo Oficial do
Estado de São Paulo.